domingo, fevereiro 26, 2006

perna quebrada

há uns dias atrás comentei que a Lau estava vindo para o Brasil... pois é... ela ia chegar hoje, já tínhamos tudo programado: íamos comer carneiro que o F. vai fazer com a minha família hoje, depois íamos ao sítio colher umas espigas de milho verde (acho que ela nunca viu um pé de milho e muito menos uma espiga no pé :); depois íamos ver o carnaval de rua de curitiba (que tampouco é lá grandes coisas, mas vale o clima...). amanhã pensava em levá-la para comer em um restaurante mineiro, depois o meu japonês preferido - o Sushi Yama - e depois íamos para praias: Ilha do Mel, Caiobá (ver a Caiobanda, mais um climinha de carnaval), Itapoá (já tínhamos marcado com o M.S. comer marisco ao vinho), passaríamos por Vila da Glória, depois Joinville. depois iríamos
ao festival Psicodália, onde o T.V. vai tocar e, se desse, iríamos para Garopaba... tudo até 5a-feira, que seria quando ela retornaria para Montevideo...
acontece que ela torceu o pé anteontem à noite! puxa Lau, que chatice! agora você vai ficar de molho em uma Montevideo vazia, porque aí também é feriado... espero que compre os livros que eu havia te recomendado... bem, caso eu consiga preparar meu novo plano de doutorado eu vou para aí antes do carnaval passar! veremos!

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

O strip-tease da cebola

Crivada de dívidas, uma cebola desempregada não teve outro remédio senão aceitar um trabalho de stripper num night-club de terceira categoria.
Nessa noite, a cebola estava nervosíssima, já que era a primeira vez que se iria expor assim aos olhares de gente estranha. Mas lá subiu ao palco e começou a descascar-se. Conforme iam caindo as peças do vestuário da cebola, a clientela ululante gritava «tira, tira», cada vez com mais entusiasmo. E a pobre cebola lá se ia descascando a contragosto. O problema é que, com tanta roupa, nunca mais chegava ao que interessa. E depois havia aquele estranho odor corporal que ia libertando… Horas depois, os clientes, frustrados e lavados em lágrimas, iniciaram um motim e destruíram todo o mobiliário do night-club. O patrão despediu a cebola imediatamente e pô-la no olho da rua sem lhe dar um tostão. Mas a cebola não ficou desempregada, não. Um agente de espectáculos, que assistira a tudo, arranjou-lhe emprego como actriz num dramalhão de fazer chorar as pedras da calçada.


texto: Carlos A. Silva, extraído do blog Manual de Culinária
foto: http://ottomaass.chem.mcgill.ca/groups/eisenberg/morphologies/onion.jpg

jantar na terça

ufa! foi super-corrido, cheio de pratos, experimentos culinários... terça à noite fizemos um jantar para uns amigos, especialmente para a O. e o T. - companheira e filho de um amigo baiano, o E.. tinha que ser no meio da semana, pois a O. só fica até o Carnaval... depois ela volta para Salvador.
bem, a escolha dos pratos foi feita, na sua maioria, pelo F.. ele queria fazer alguma coisa da Catalunya: então fizemos pa amb tomaquet, aliolli, chorizo - salame espanhol - (que me perdoem os catalães :) - não tínhamos fuet), queijo azul e cava de San Sadurni d'Anoia (região da Codorniu e Freixenet) . depois servimos abobrinha, berinjela e pimentão vermelho assado na brasa, junto com uma fraldinha à mostarda (esta não é catalã :) é que eu estava com saudades desta carne! fazem uns 3 anos que não a comia!) e arroz integral - 7 cereais (quem diria! o F. servindo arroz integral! :). depois, foi servida a última invenção do F.: a sobremesao frozen soufle :). depois café, cigarrilha e de álcool forte a fortíssima tequila "Cabrito" :) que o E. nos trouxe do México ou a cachaça Vale Verde de Salinas/MG. Bem, nota geral: 8. É que o aliolli desandou (claro! foi a primeira vez que a gente fez :), o arroz ficou meio sem sal (isso dava para compensar) e não combinou tanto assim com a carne (ficou, junto com os legumes, muito natureba). a sobremesa ficou ótima! da próxima vez vamos fazer em um pote menor... A comida foi servida com vinho tinto: éramos 8 adultos e tomamos 4 garrafas: um Panul (cabernet), um Carcassone nome 1884 (cabernet também), depois o super-vinho do Alexd, o Tabalí e por último o impecável La Célia shiraz.Para os vinhos, nota 10! professor é fogo! tá sempre dando nota pra tudo ...

comida japonesa

amigos de diferentes grupos (alguns viveram ou passearam pelo Japão, outros pela Europa ou ainda EUA) são unânimes ao dizer que o Brasil tem a comida japonesa mais barata do mundo - e com qualidade! deve ser pela grande colônia japonesa que temos no sul e sudeste... eu adoro! e estou aproveitando bastante a comida japonesa curitibana. é que de uns cinco anos para cá houve uma enxurrada de abertura de restaurantes deste tipo. e a maioria deles na vizinhança onde morei por uns 8 anos e ainda mora meu irmão, entre o Água Verde e o Batel. que delícia! tenho como meta experimentar todos, mas às vezes tem um que é sofrível... o que me faz voltar correndo ao Sushi Yama - minha primeira opção sempre - ou ao Tatibana, ou ainda ao Nakaba.

sashimi do Tatibana


sábado, fevereiro 18, 2006

... eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama ...
(cordel do fogo encantado - lirinha)

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

para não esquecer

vinagrete de romã
4 colheres (sopa) de semente de romã
2 colheres (sopa) de vinagre, balsâmico
2 colheres (sopa) de água
2 colheres (chá) de mel
2 colheres (sopa) de melaço de romã
4 colheres (sopa) de azeite
sal e pimenta do reino, a gosto

1. Corte a romã ao meio e retire as sementes. Separe a quantidade pedida na receita. Reserve.
2. Coloque todos os ingredientes num recipiente e bata com um garfo até ficar homogêneo.
3. Acrescente as sementes de romã e mexa bem.
4. Sirva sobre a salada.

jabuticaba com poesia


extraído do blog de Lucinha Horta
dilua.blogspot.com
foto: Lucinha Horta
texto: carpinejar

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

a Lau está por marcar a sua viagem para o Brasil e ficará 15 dias na região de Curitiba. Não tenho definido o roteiro do que fazer e comer, mas hoje começo a defini-lo.
Antes quero deixar registrado o final de semana que passei em sua casa, em Castellón de La Plana, na Espanha. Foi ótimo! Acompanhei a preparação de uma típica paella valenciana, de montanha, e me deliciei com este prato, servido com um bom vinho riojano. Antes, como estava quente, foi servida sangria. À noite nos deliciamos com carnes e legumes na grelha antes de irmos de bar em bar (à espanhola) . No dia seguinte fomos a uma festa popular em Morella e ainda conheci a casa de pueblo da família da Lau em Castell de Cabres (pasmem, um povoado com 20 habitantes!). No almoço, en Castellón experimentamos uma salada de trufa, cogumelos frescos em fatias e azeite. Algumas poucas fotos dão idéia das comidas...

Esta é a paella do pai da Lau... tem frango, coelho, pimentão, cebola, açafrão (é claro!)... foi servida com vinho tinto ou sangria (estava um sábado de muito calor!). Antes, tivemos o pica-pica (ou vermut, para os catalães) com batatas chips, azeitonas de vários tipos e a bebida vermut e depois sorvete de sobremesa.

Este é o pai da Lau, fazendo a paella. Lembra muito o churrasco familiar do sul do Brasil: é ao ar livre e normalmente são os homens que cuidam de fazê-la :) Ficam todos em volta só esperando a hora de servir!

Sangria

primeiro contato

Hoje é o meu primeiro dia de falar sobre comida e já tô com pressa. Tenho que preparar o projeto do meu doutorado... vamos lá novamente nesta correria! Mas antes, só para não esquecer, deixa eu comentar do Jacobina. É um restaurante de comida brasileira que vamos uma vez por semana, normalmente no dia do barreado (para mim!), rabada com polenta (pro Castle) ou língua (pro Suny). Como o mundo é pequeno, né? Descobri que a chefe da cozinha deste restaurante, que eu já frequentava há uns meses, é irmã de uma amiga de infância de Maringá... veja só você! É uma das Glici's! Ainda não tive coragem de me apresentar a ela e dizer: "Você não se lembra de mim? Sou a Leti! Conheci você com 3 aninhos! Você era tão bonitinha!" :S Acho que não dá, né?
O Jacobina é uma gracinha. Bem ambientado, é um boteco com uma coleção de objetos antigos, da nossa infância! A comida é boazinha, mas sinto falta de um pouco mais de tempero. Gosto da maneira que é servido: vem um prato com o acompanhamento, à brasileira, e uma cumbuca com a carne... tudo à vontade. Como a comida é pesada, nem dá pra repetir, mas quem quiser, pode. Depois posto uma foto do prato e do ambiente!